ADENDA A TEMAS DO PORTEFÓLIO 2º PERÍODO.

O tema "Teatro de Sombras", no que respeita à apresentação da planificação segundo o modelo das 9 questões, tranfere-se para o 3º período.

Neste período, apenas têm de apresentar a sugestão da história a dramatizar .

PORTEFÓLIO - 2º PERÍODO - TEMAS

Teatro de sombras

- Escolher uma narrativa (lenda, conto, fábula...) para dramatizar.

- Apresentar a planificação segundo o modelo das 9 questões.

• Animação Cultural
  - Reflectir sobre a importância e objectivos de eventos de animação (Modelagem de Balões - São Valentim -, Semana da leitura e Feira Medieval).

Sociograma

- Explicitar de que forma este pode ser um instrumento de trabalho útil no trabalho do animador.

• 
  Reflexão sobre o empenho e prestação individual ao longo deste período lectivo.

TEATRO DE SOMBRAS - A TÉCNICA

Para fazer um Teatro de Sombras, vamos precisar de:

- 1 caixa de papelão
- 1 cartolina ou papelão
- 1 candeeiro ou luz branca forte
- 1 tesoura
- varetas finas de madeira
- cola ou fita adesiva
- pincel e tinta guache de cor escura
- 1 tela ou lençol branco
- marcadores
- outros...

A ideia base é projectar sombras numa tela atrás da qual está uma luz potente.

Os actores põem-se entre a fonte de luz e a tela para que as suas silhuetas apareçam e a audiência, do outro lado, apenas veja a sua forma e movimentos.

TEATRO DE SOMBRAS

O teatro de sombras é uma arte milenar do oriente e conseguiu encantar encenadores do mundo inteiro.
É uma linguagem que integra o campo do teatro de animação, em que estão inseridos os marionetes, bonecos, objectos e máscaras. As suas técnicas são relativamente simples: através de uma tela branca onde um foco de luz se acende, sombras de silhuetas de figuras humanas, animais, ou objectos, recortadas em papel, são projectadas em conjunto, ou isoladas, remetendo-nos a um mundo particular, poético e mágico de histórias, do faz de conta.

O teatro chinês possui cerca de 5 mil anos de idade. Impérios e dinastias vieram e se foram durante toda a história da China. Os primórdios do teatro de sombras datam do período de domínio do imperador Wu-ti (140-87 a.C.), um amante das artes.
Na China existe uma lenda que conta o nascimento do teatro de sombras, revelando aspectos interessantes desta arte de silhuetas:

O Imperador Wu Ti, da dinastia dos Han, teve o desgosto de perder a sua dançarina predilecta. Havia vinte anos que ele governava, com sabedoria e juízo, o Império Celeste e o seu reinado era dos mais gloriosos de todos os tempos.
Mas Wu Ti era muito supersticioso e acreditava na arte da magia. Quando a sua dançarina favorita morreu, ele, desesperado, voltou-se para o mágico da corte, exigindo que fizesse voltar a linda defunta do “Reino das sombras”. Caso contrário seria decapitado. Ameaçado, o mágico não perdeu a cabeça... O mago usou a sua imaginação e através de uma pele de peixe, cuidadosamente preparada para torná-la macia e transparente, recortou a silhueta da dançarina, tão linda e graciosa como ela fora. Numa varanda do palácio imperial, mandou esticar uma cortina branca em frente a um campo aberto. Com o Imperador e a corte reunida na varanda, e à luz do sol que se filtrava através da cortina, ele fez evoluir a sombra da dançarina, ao som de uma flauta e todos ficaram alucinados com a semelhança.

A VERTENTE DIDÁCTICA:
- Experienciar uma nova maneira de expressão e comunicação;
- Aprender a usar as técnicas básicas das sombras chinesas;
- Usar este método para aprender as máximas e o seu significado;
- Ser capaz de se adaptar a situações diferentes;

- Aplicar conhecimentos e experiências e demonstrando criatividade e espírito inovador;
- Exprimir diferentes tipos de emoção usando várias formas criativas.

Quem não se lembra?

Grande parte dos jogos e brincadeiras tradicionais que encantam e fazem parte do quotidiano de várias gerações de crianças estão a desaparecer, na actualidade, devido às transformações do ambiente urbano, da influência da televisão e dos jogos electrónicos.

Pesquisas actuais mostram a importância de resgatar os jogos tradicionais na educação e socialização da infância, pois, brincando e jogando, a criança estabelece vínculos sociais, ajusta-se ao grupo e aceita a participação de outras crianças com os mesmo direitos.Obedece às regras traçadas pelo grupo, como também propõe modificações.

Aprende a ganhar, mas também a perder.

Na experiência lúdica, a criança, assim como o adulto, cultiva a fantasia, vivencia a amizade e a solidariedade, traços fundamentais para se desenvolver uma “cultura solidária” de “introdução ao mundo”.

Simplesmente...Ler!

"Ler é um acto que enriquece o pensamento, estimula o sonho, a imaginação, e a criatividade e intensifica as emoções. Similarmente, desenvolve a capacidade crítica, aumenta a informação e o conhecimento, e constitui uma forma de participação activa na sociedade. Ler é fundamental para a articulação do pensamento e, consequentemente, para o aperfeiçoamento da expressão escrita…"

Renata J. de Sousa e Elisa Rosa S. Freitas, in “O Jogo dramático na construção da criança leitora”

Ler, ler ler.
Ler nas ondas
e nas nuvens.
Ler nas linhas
da mão. Ler no
pó do café que
fica no fundo
da chávena.
Ler nos olhos.
Ler nas páginas
dos livros, dos
jornais, das
revistas.
Ler nos computadores.
Ler,ler,ler.
Ler os múltiplos sinais do tempo.

“O Homem não é completo senão quando joga”, Schiller

Desde sempre, que os Jogos Tradicionais e Populares, se encontram ligados à natureza, ao lazer e ao clima eufórico da Festa.

É nesse espaço essencial de encontro, de cada um com o Mundo e com o Outro, que eles se têm desenvolvido, correspondendo aos desejos de convivência e de comunicação, que a vida cinzenta do quotidiano raramente permite.

Eles são, por isso, fonte de alegria e prazer, um pretexto ingénuo para exibição de perícias e para uma competição empenhada, mas leal.

É assim, que os Jogos Tradicionais e Populares, se integram nas raízes culturais dos Povos, constituindo um dos seus traços distintivos, transmitidos às gerações vindouras, como uma manifestação viva de tradições longínquas.

O seu perfil, contribui para a compreensão do perfil colectivo do corpo social e assumem-se, deste modo, como valor inestimável do património cultural de cada povo. Importa, por isso, que se respeitem na sua essência e se preservem na sua índole, porque, em certa medida, eles fazem parte integrante da nossa própria entidade.

Blogar II

O que é um Blogue?

A definição de Blogue não é consensual. Um Blogue é um registo cronológico e frequentemente actualizado de opiniões, emoções, factos, imagens ou qualquer outro tipo de conteúdo que o autor ou autores queiram disponibilizar. Existem muitos tipos de Blogues.

Para que serve um Blogue?

Um Blogue pode servir vários objectivos. É sempre uma forma de o seu autor ou de os seus autores se expressarem, de publicarem o que querem ver publicado, e que provavelmente não se enquadraria em qualquer outro meio de comunicação. Pode servir para ter um diário pessoal on line, pode servir como ferramenta de comunicação entre pessoas com interesses comuns, pode servir para registar o desenvolvimento de um determinado projecto, pode servir para fazer ouvir uma voz (ou várias vozes) que não teriam a possibilidade de se expressarem em qualquer outro meio.

Qual é a diferença entre um Blogue e uma Página pessoal (Homepage)?

A diferença assenta não só numa questão técnica mas também numa questão filosófica. Tecnicamente, um Blogue dispõe de uma ferramenta de edição que permite a qualquer leigo colocar de imediato os seus conteúdos on line, e actualizá-los sempre sem precisar de saber absolutamente nada de html. Filosoficamente, o Blogue difere de uma página pessoal, na medida em que as actualizações são muitíssimo mais frequentes do que as que são habitualmente feitas a uma página pessoal, e porque tem um conceito cronológico associado. Há outras questões de ética de Blogues que imprimem uma diferença, como, por exemplo, a teoria de que não se pode apagar artigos (posts), mas esta última é apenas um detalhe.

Uma página pessoal pode não ser actualizada com frequência, mantendo o seu espírito intacto, um Blogue que não é actualizado com frequência, deixa de ser um Blogue. Uma página pessoal pode ser estática (ou não), um Blogue não pode ser estático, deixa de ser um Blogue.

A publicar ao longo do 1º período...

- O que é um blog;

- De que forma o blog pode ser um instrumento activo na acção social e na animação sociocultural;

- Dinâmicas de Grupo: o que são; a sua importância e utilidade/objectivos;

- Apresentar exemplos de dinâmicas;

- O Jogo: origens e o seu papel na dinâmica social;

- Se eu fosse um técnico de acção social ou animador sociocultural faria:
a) Escolher situação problema;
b) Planificar a actividade segundo o modelo das nove questões (Porquê?; O quê?; Para quê?; A quem?; Como?; Com quem?; Com o quê?; Quando?; Onde?).

Dinâmicas de Grupo?

A Dinâmica de Grupo surgiu em 1914, tendo-se como seu criador o cientista comportamental, Kurt Levy, fundamentando-se de que o homem vive em grupos.

Durante muito tempo a técnica de Dinâmica de Grupo foi utilizada somente na área de treinamento, mais precisamente para integração de pessoal, psicoterapia em grupo, cooperação, liderança, iniciativa, criatividade, aquecimento, etc.

Mais recentemente, o método vem sendo utilizado para seleção de pessoal, pelo facto deste fornecer informação do indivíduo, mesmo antes do trabalho.

A finalidade é despertar nas pessoas a consciência de que problemas/conflitos existem, e caberá à responsabilidade individual enfrentá-los e procurar soluções para os mesmos.

Ao animador do grupo cabe esclarecer as situações, levar as pessoas a interiorizar os seus problemas, provocar uma sincera reflexão, despertar a solidariedade grupal e ainda criar um ambiente de compreensão e de aceitação mútua, de autêntica fraternidade e de acolhimento, para que cada um, encontre resposta positiva às suas inclinações naturais de segurança, de reconhecimento, de aceitação e de valorização pessoal.

ESTRUTURA DO MANUAL DE JOGOS

• 
  INTRODUÇÃO
  - Texto teórico que fundamenta o uso de jogos na teoria e na prática da acção Social.
• - Incluir uma reflexão sobre a atitude do animador.

APRESENTAÇÃO

- Agrupamento dos jogos tendo em conta:
a) Finalidades/objectivos;

b) Grupos etários;

c) Duração;

d) Materiais;

e) Espaço Físico;

f) Desenvolvimento do jogo (regras) e suas variantes, se aplicável.

• REFLEXÃO

- Temas relacionados com a aplicação de cada um dos jogos inseridos no contexto do papel do Técnico de Acção Social.

• Não se esqueçam que, antecedente a todos os jogos, apresentados deve ser apresentada a planificação correspondente segundo o modelo das 9 questões.

Blogar é...

Vivemos numa sociedade de comunicação, numa era de mediatismo, onde a informação, e o que dela se faz parecer, nos invade, qual vírus alienígena.

Sem nos darmos conta, aí está ela: internet, sms, televisão, conversações on-line e toda uma panóplia de recursos multimédia que se colaram a nós quais perversas sanguessugas.

Mas... retiremos o dramatismo da "coisa". É escusado tentar combater este vírus. É urgente, isso sim, reutilizá-lo de formas profícuas, principalmente, quando falamos em aprendizagem.

O "XPRESS YOURSELF" pretende isso mesmo: ser um instrumento de trabalho, de divulgação e de descoberta no âmbito das Técnicas de Expressão e comunicação. Enquanto nos enleamos na teia cibernauta, adquirimos conhecimento e competências nos domínios do saber e do saber fazer, partilhamos experiências e deixamos fluir a nossa imaginação e criatividade...pois nem só de trabalho vive o aluno...Até porque... todos somos eternos alunos...